segunda-feira, 29 de agosto de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

CARÊNCIA DE VITAMINAS

Turmas: 101,105,106,107,108,114


Deficiência de vitamina A (Xeroftalmia)

A vitamina A é um elemento indispensável para garantir não só a acuidade visual, mas o crescimento adequado e a diferenciação dos tecidos. A carência dessa vitamina pode provocar a xeroftalmia, também chamada de olho seco ou ceratoconjuntivite seca, uma enfermidade que se caracteriza não só por alterações na produção de lágrimas ou na sua composição, como também produz secura da pele, da córnea, das conjuntivas e o aparecimento de pequenas manchas brancas na esclerótica (manchas de Bitot). Nos casos mais graves de xeroftalmia, podem ocorrer ulceração e necrose da córnea.
Entre as causas da avitaminose estão as carências alimentares, a síndrome de má absorção, o uso abusivo de álcool e de laxantes com óleo mineral, uma vez que a vitamina A se dissolve na presença de gorduras.

Sintomas
O primeiro sintoma da deficiência de vitamina A é a cegueira noturna, isto é, a dificuldade de enxergar bem na penumbra. Outros sintomas são alterações na pele, dificuldade de cicatrização e perda do paladar. O agravamento do quadro pode reverter em prejuízo parcial ou total da visão.
http://www.drauziovarella.com.br

Escorbuto
O escorbuto é uma doença que surge como conseqüência da falta extrema de vitamina C no organismo.
A falta de vitamina C desencadeia uma série de desequilíbrios no organismo, sobretudo na produção do colágeno.
Os principais sintomas do escorbuto são:
- Hemorragias nas gengivas sem causa aparente
- Hemorragias na pele com demora no processo de cicatrização.
- Dentes soltos
- Dor muscular e nas articulações
- Cansaço
O escorbuto foi uma doença muito comum na Idade Média. Principalmente na Europa, nos invernos intensos quando as pessoas deixavam de produzir, e, portanto de consumir alimentos ricos em vitamina C e na época das navegações, pois os marinheiros ficavam muito tempo no mar, e por isso não se alimentavam de frutas e verduras.
Por volta do séc. XVII, os ingleses passaram a produzir e consumir batatas, o que diminuiu significativamente o número de casos de escorbuto.
Porém, sem perceber a relação entre a mudança na alimentação e a diminuição dos casos da doença, entre os marinheiros o escorbuto se tornou uma “epidemia”.
Segundo pesquisas, de 1500 a 1900, morreram aproximadamente 2 milhões de marinheiros vítimas da doença. Foram várias as teorias dos estudiosos da época, sendo que a doença tinha diferentes nomes, como “a peste das naus” (espanhóis), o “mal de Luanda” (portugueses) e “peste do mar” (ingleses).
Um médico da marinha inglesa, chamado James Lindt (1716-1794), desconfiou que a causa do escorbuto pudesse estar na alimentação, pois percebeu a deficiência em relação aos vegetais nas grandes viagens. Selecionou então 12 marinheiros que apresentavam os sintomas da doença, e para eles administrou 6 dietas diferentes, cada uma com um tipo de vegetal. Percebeu então, que os 2 marinheiros que consumiram laranjas e limões em suas dietas, apresentaram melhora imediata. Apesar de não ter clareza que a vitamina C era a responsável pela cura, em pouco tempo laranjas e limões passaram a fazer parte da alimentação dos marinheiros da maioria dos países.
Raquitismo
O Raquitismo é uma enfermidade que surge após um processo de mutação experimentado pelos ossos infantis, ainda em desenvolvimento, decorrente da ação incorreta de substâncias minerais no campo ósseo. Esta modificação deixa os ossos das crianças mais frouxos e, portanto, frágeis, o que pode causar lesões e deformações.
Causas
Esta doença é mais comum nos países em estágio de desenvolvimento, pois provém da carência de vitamina D, ou porque a pessoa não está suficientemente em contato com o sol ou porque consome uma dieta pobre nesta substância, tendendo normalmente a um processo de desnutrição; a falta de cálcio pode igualmente levar à aquisição do Raquitismo.
Nos adultos esta ausência da vitamina D também ocorre, mas dá origem a outro quadro similar, conhecido como Osteomalacia. Esta substância é fundamental para que o cálcio e o fósforo sejam consumidos adequadamente pela região intestinal. Se este mecanismo não se dá naturalmente, a taxa de cálcio cai e ossos e dentes sofrem mutações na sua forma. Os nervos dos músculos também são afetados, entrando em estágio de intensa excitação.

Pernas arqueadas em um bebê de dois anos por causa do Raquitismo
Apesar da definição comum de raquitismo, há outra forma desta enfermidade que está de alguma forma conectada ao cromossomo X, sendo considerada um raquitismo contumaz, que rejeita a vitamina D. No raio-X de um paciente raquítico é possível se observar imagens das pernas arqueadas e do peito em processo de deformação. Modificações cranianas também podem ser vistas, pois resultam em uma ‘cabeça-quadrada’.
Se não há um tratamento sério, estas mutações são preservadas no estágio adulto. Fenômenos como ossos longos curvos ou com o formato externo para sempre modificados, além da presença de escoliose – as famosas costas vergadas -, são encontrados em indivíduos que não cuidaram adequadamente do raquitismo na infância.
O diagnóstico desta enfermidade pode ser realizado por meio de exames de sangue, nos quais se avaliam os índices de cálcio e de fósforo, bem como os de fosfatase alcalina. Uma radiografia também é necessária. A biópsia óssea é um procedimento mais incomum, embora indique igualmente a presença ou a ausência de raquitismo.
Sintomas
Os sintomas mais comuns desta doença são ossos dolorosos; afecção dos dentes; fragilidade dos músculos; maior inclinação às lesões ósseas; deformações esqueléticas; problemas no crescimento; baixos índices de cálcio na circulação sanguínea; espasmos dos músculos sem controle algum em todo o organismo; crânio mais frouxo; articulações costocondrais – a costela e sua cartilagem, ou seja, o tecido muscular que a reveste – inchadas; irritação, agitação e muito suor na cabeça; infecções no sistema respiratório, entre outros.
Tratamento e Prevenção
O tratamento do raquitismo, bem como sua prevenção, deve incluir exposição à luz solar e o consumo de alimentos abundantes em vitamina D, cálcio e fosfato, tais como óleo de fígado de bacalhau e óleo de fígado de linguado. A dose apropriada desta vitamina também pode ser obtida através dos suplementos alimentares.
A melhor escolha é a vitamina D3, mais rapidamente consumida pelo organismo que a D2. A American Academy of Pediatrics, instituição dos EUA, prescreve estes suplementos inclusive para bebês com 2 meses de idade, que ingerem tão somente o leite da mãe, até que eles entrem no estágio de alimentação que inclui um mínimo de 500 gramas de leite com adição de vitamina D por dia.
http://www.infoescola.com

Anemia Perniciosa

A vitamina B12, cujo nome científico é cianocobalamina, foi isolada e identificada a partir de um extrato de fígado, em 1948. É indispensável, na espécie humana, para a proliferação dos glóbulos do sangue e para a manutenção da integridade das células nervosas. A vitamina B12 só existe no reino animal; os vegetarianos restritos (que não comem nenhum produto de origem animal), raríssimos no Brasil, desenvolvem a carência.
A deficiência comum é a que decorre da falta de absorção da vitamina, por uma doença auto-imune da mucosa do estômago - a gastrite atrófica - que, rara antes dos 40 anos, aumenta de freqüência com a idade, até tornar-se muito comum na velhice. A incidência é maior no sexo feminino, em pacientes com doenças da tireóide e com vitiligo. A falta de vitamina B12 causa anemia e alterações neurológicas, que são progressivas e mortais se não houver tratamento, donde o nome de anemia perniciosa dado à doença antes de sua notável e recente descoberta.
Anos de absorção inadequada são necessários para o esgotamento das reservas de B12 do organismo, mas a partir daí, a anemização é rápida:
há glossite (língua vermelha e ardente),
surgem dormências, depois falta de sensibilidade, nas extremidades,
e, por fim, deterioração mental irreversível.
O hemograma mostra que a anemia é macrocítica, isto é, caracterizada pela presença de eritrócitos (glóbulos vermelhos) maiores que o usual. A dosagem de vitamina B12 no soro sangüíneo é útil para o diagnóstico, que se completa pela notável resposta ao tratamento de reposição: dois ou três dias após a primeira injeção intramuscular de vitamina B12, o paciente sente-se eufórico, bem disposto e com apetite. A anemia cura-se em poucas semanas; os sintomas neurológicos de modo mais lento. Como a gastrite atrófica é uma doença definitiva, o tratamento com uma injeção mensal de B12 deve ser mantido por toda a vida.
A inclusão da dosagem de vitamina B12 na avaliação laboratorial de pacientes idosos tem permitido o diagnóstico da deficiência antes da aparição da anemia e dos sintomas acima; a reposição parenteral da vitamina causa, em alguns desses pacientes, significativa melhora das condições mentais. A ação da vitamina no organismo é muito ampla; a dosagem deve tornar-se um exame rotineiro em geriatria.
http://www.abcdasaude.com.br

Pelagra
A niacina (ácido nicotínico) é encontrada em muitos alimentos. A niacina é essencial para o metabolismo de muitas substâncias do organismo. A pelagra é o distúrbio nutricional causado pela deficiência de niacina. Uma deficiência do aminoácido triptofano também está envolvida no desenvolvimento da pelagra, pois o triptofano pode ser convertido em niacina. Os indivíduos que vivem em regiões onde o milho é o principal cereal apresentam risco de pelagra, pois ele é pobre tanto em triptofano como em niacina. Além disso, a niacina presente no milho não é absorvida no intestino, exceto quando o milho é tratado com um álcali, como ocorre durante o preparo de tortilhas. A pelagra, um distúrbio sazonal, ocorre na primavera e prolonga-se por todo o verão. A pelagra ocorre repetidamente em indivíduos que consomem dietas deficientes contendo produtos derivados do milho. Os alcoolistas crônicos apresentam um grande risco de pelagra devido à sua dieta deficiente. A pelagra ocorre em indivíduos com doença de Hartnup, um distúrbio hereditário raro caracterizado pela deficiência de absorção de triptofano no intestino e nos rins. Eles necessitam de doses elevadas de niacina para prevenir os sintomas.
Sintomas, Diagnóstico e Tratamento
A pelagra é caracterizada pelas alterações cutâneas, gastrointestinais e cerebrais. O sintoma inicial é o surgimento de áreas avermelhadas e simétricas na pele, as quais se assemelham a queimaduras solares e pioram com a exposição ao sol (lesões fotossensíveis). As alterações cutâneas não desaparecem e podem tornar-se acastanhadas e descamativas. Normalmente, os sintomas cutâneos são acompanhados por distúrbios gastrointestinais como, por exemplo, a náusea, a inapetência e a diarréia (fétida e, algumas vezes, sangüinolenta). Todo o trato gastrointestinal é afetado. O estômago pode não produzir ácido em quantidade suficiente (acloridria) e a língua e a boca inflamam, apresentando uma cor escarlate brilhante.
A vagina também pode ser afetada. Finalmente, ocorrem alterações mentais (p.ex., fadiga, insônia e apatia). Normalmente, esses sintomas precedem uma disfunção cerebral (encefalopatia), a qual é caracterizada pela confusão mental, desorientação, alucinações, amnésia e inclusive psicose maníaco-depressiva. O diagnóstico é estabelecido baseando-se nos hábitos alimentares, nos sintomas e nas concentrações baixas dos subprodutos da niacina na urina. Os exames de sangue também podem ser úteis. O tratamento da pelagra consiste na administração de doses elevadas (cerca de 30 vezes a QDR) de niacinamida, uma forma de niacina, juntamente com doses elevadas (10 vezes a QDR) de outras vitaminas do complexo B. As vitaminas B1, B2, e B6 e o ácido pantatênico devem ser administrados porque as deficiências dessas vitaminas produzem alguns dos sintomas da pelagra.
www.msd-brazil.com

quinta-feira, 20 de maio de 2010

BRASIL É O PAÍS QUE CAUSA MAIOR IMPACTO AO MEIO AMBIENTE

Um estudo publicado na revista científica PloS One (www.plosone.org) identificou o Brasil como um dos países que mais causam danos ao meio ambiente. A pesquisa, intitulada “Evaluating the Relative Environmental Impact of Countries”, foi produzida por pesquisadores da Universidade de Adelaide, Austrália, e publicada no dia 9 deste mês.
O artigo compara o estado da degradação do meio ambiente em mais de 170 países, utilizando diversos critérios, como crescimento da população de cada país, desmatamento, poluição marinha e perda da biodiversidade. O documento também apresenta dois rankings de países que mais causam impacto à natureza.
Segundo os autores, o objetivo do ranking é identificar as nações mais bem sucedidas na condução de políticas para reduzir a degradação ambiental, e também apontar as políticas que falharam. “Nosso objetivo aqui é apresentar métricas simples para medir os impactos ambientais – absolutos ou proporcionais – dos países”, diz o estudo, em livre tradução do inglês.
Em uma das listas, a que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, isto é, sem considerar o tamanho do país ou a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil foi classificado como o país que causa mais impacto no meio ambiente.
O principal motivo para que o Brasil tenha sido considerado o pior para o meio ambiente, na lista absoluta, é o desmatamento. O país é o primeiro no critério de perda de floresta natural e o terceiro em conversão do habitat natural. O Brasil também foi classificado como quarto no total de espécies ameaçadas e na quantidade de emissões de CO2.
“De uma perspectiva global, os países mais populosos e economicamente influentes tiveram o maior impacto ambiental absoluto: Brasil, EUA, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru foram os 10 países pior classificados”, diz o artigo.
A segunda lista classifica os países levando em conta seu impacto proporcional ao total de recursos naturais presentes em cada país. Nessa classificação, o Brasil não aparece entre os 20 piores.
“Este índice classifica os seguintes países como tendo o maior impacto ambiental proporcional: Cingapura, Coréia, Qatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrain, Malásia, Filipinas e Holanda”, diz o estudo.
De acordo com a pesquisa, existe uma relação, indicando que os países que mais degradam o meio ambiente são aqueles com maior população e maior riqueza.
“Os resultados também mostram que a comunidade mundial deve incentivar os países menos desenvolvidos a um melhor desempenho ambiental, especialmente na Ásia”, diz o artigo.
Isso porque seis países asiáticos aparecem no topo, tanto da lista proporcional quanto daquela que avalia o impacto ambiental absoluto: China, Indonésia, Japão, Malásia, Tailândia e Filipinas. (Fonte: Bruno Calixto/ Amazônia.org.br)

POLUIÇÃO RADIOATIVA


Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Radiação é definida como uma energia que é irradiada. Em nossas vidas diárias, estamos expostos a radiações como a luz visível, as ondas de rádio, o radar e o calor. A radiação é também emitida por fornos de microondas, aparelhos de TV, rochas, solo, alimentos, ar, raios cósmicos de estrelas distantes, máquinas de raios-x dentários e o combustível usado em usinas nucleares.
O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos, câncer, etc.
Assim, poluição radioativa é o aumento dos níveis naturais de radiação por meio da utilização de substâncias radioativas naturais ou artificiais.
A poluição radioativa tem como fontes:
· Substâncias radioativas naturais: são as substâncias que se encontram no subsolo, e que acompanham alguns materiais de interesse econômico como petróleo e carvão, trazidos à superfície e espalhados no meio ambiente por meio de atividades mineradoras;
· Substâncias radioativas artificiais: substâncias que não são radioativas, mas que nos reatores ou aceleradores de partículas são “transformadas em radioativas”.
A fonte de poluição radioativa predominante é a natural, pois a poluição natural da Terra é muito grande, decorrente do decaimento radioativo do urânio, do tório e outros radionuclídeos naturais.
Devemos lembrar que a poluição radioativa provém principalmente de: indústrias, da medicina, testes nucleares, carvão, radônio, fosfato, petróleo, minerações, energia nuclear, acidentes radiológicos e acidentes nucleares.
Efeitos da radiação em seres vivos
As células, quando expostas à radiação,sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos. A radiação causa ionização dos átomos, que afeta moléculas, que poderão afetar células, tecidos, órgãos, e afetar todo o corpo.
No entanto, tende-se a avaliar os efeitos da radiação em termos de efeitos sobre as células, quando, na verdade, a radiação interage somente com os átomos presente nas células, e a isto denomina-se ionização. Assim, os danos biológicos começam em conseqüência das interações ionizantes com os átomos formadores das células.
Quanto maior o grau de especialização das células, isto é, quanto mais diferenciada for a célula, mais lentamente ela se dividirá. Uma exceção significativa a essa lei geral é dada pelos linfócitos (células do sistema de defesa do corpo), que, embora só se dividam em condições excepcionais, são extremamente sensíveis a radiação.
Um organismo complexo exposto às radiações sofre determinados efeitos somáticos, que lhe são restritos, e outros, genéticos, transmissíveis às gerações posteriores. Os fenômenos físicos que intervêm são ionização e excitação dos átomos. Estes são responsáveis pelo compartilhamento da energia da radiação entre as células.
Além dessas alterações funcionais, os efeitos biológicos caracterizam-se também pelas variações morfológicas. Entendem-se como variações morfológicas as alterações em certas funções essenciais ou a morte imediata da célula, isto é, dano na estrutura celular. É assim que as funções metabólicas podem ser modificadas ao ponto de a célula perder sua capacidade de efetuar as sínteses necessárias à sua sobrevivência.
Efeitos de altas doses
Além da morte há outros efeitos de dose de alta radiação:
· Perda de cabelo (epilação): é similar aos efeitos na pele, e ocorre depois de doses agudas de cerca de 500 Rad.
· Esterilidade: pode ser temporária ou permanente em homens, dependendo da dose. Em mulheres, é geralmente permanente, mas para isto são necessárias doses altíssimas, na ordem de 400 Rad nas células reprodutivas.
· Catarata (turvamento da lente do olho): surge para um limiar de dose de 200 Rad. Os nêutrons são especialmente relacionados com a catarata, devido ao fato de o olho conter água e esta ser absorvedora de nêutrons.
· Síndrome aguda de radiação: se vários tecidos e órgãos são danificados, pode-se produzir uma reação aguda. Os sinais iniciais e sintomas dessa síndrome são náusea, vômito, fadiga e perda de apetite. Abaixo de 150 Rad, estes sintomas, que são diferentes daqueles produzidos por uma infecção viral, podem ser a única indicação externa de exposição à radiação. Acima de 150 Rad, uma das três síndromes de radiação manifestam-se, dependendo do nível da dose.

Efeitos da exposição a baixas doses de radiação
Há três categorias gerais para os efeitos resultantes à exposição a baixas doses de radiação.
· Efeitos Genéticos: sofrido pelos descendentes da pessoa exposta.
· Efeitos Somáticos: primariamente sofrido pelo indivíduo exposto. Sendo o câncer o resultado primário, chama-se muitas vezes de Efeito Carcinogênico.
· Efeito In Útero: alguns, de forma errada, consideram estes como uma conseqüência genética da exposição à radiação, porque o efeito é observado após o nascimento, embora tenha ocorrido na fase embrionária/fetal. No entanto, trata-se de um caso especial de efeito somático, porque o feto é exposto à radiação.
Fonte: Manual do Professor " O Meio Ambiente Está Em Nossas Mãos" - SIECESC/SATC.

domingo, 2 de maio de 2010

COLETA SELETIVA

A coleta seletiva é adotada para separar o material que jogamos fora e que pode ser reciclado. Este material deve ser colocado em lixeiras especiais, sendo que cada lixeira possui uma cor diferente, indicando o tipo de lixo.

Por que é importante fazer a coleta seletiva do lixo?

Para poupar matéria-prima da natureza (menos corte de árvores, menos consumo de petróleo e outros minerais).
Para evitar que novas áreas sejam utilizadas para a construção de depósitos de lixo (aterros sanitários).
Para melhorar a qualidade de vida da comunidade (menos poluição e proliferação de doenças).
Para gerar empregos (catadores de lixo, recicladores).
Para criar nas pessoas a consciência ecológica (proteger o meio ambiente).
Para economizar energia elétrica na confecção de novos produtos.


Fonte: Manual do Professor: “O Meio Ambiente Está Em Nossas Mãos” – SIECESC/SATC

Você já notou que há lixeiras para coleta seletiva no pátio da escola.

Faça a sua parte! Use corretamente as lixeiras.

LIXO ESPACIAL

Os cientistas da NASA mapearam o espaço e constataram um problema que, há pouco tempo, parecia absurdo : o lixo espacial.
Esse lixo é formado por satélites desativados, destroços de foguetes e espaçonaves que se acumulam em torno da Terra. A NASA estima que existam cerca de 7 mil objetos, inativos, esquecidos na órbita terrestre. Estes objetos representam um pequeno risco para os habitantes do planeta Terra , porém podem ocasionar acidentes graves ao caírem, uma vez que se deslocam a uma velocidade aproximada de 7,5 quilômetros por segundo. Nas espaçonaves, foram colocados pára-choques espaciais que absorvem o impacto de um choque e, para proteger a Terra, foram criados canhões de raios laser testados em satélites com o objetivo de serem utilizados na destruição do lixo espacial.
Sabe-se que, dos 614 satélites em órbita, metade está quebrada e inativada. Porém, nenhuma missão foi planejada para a retirada desse lixo.

Fonte: Manual do Professor: “O Meio Ambiente Está Em Nossas Mãos” – SIECESC/SATC